quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Diários - Eliana, Isabel, Viviane e Rebeca




Diário de Viviane Muniz Fernandes


Caracterizo minha infância como tradicional, não tinha acesso a tecnologias, vídeo games computadores não faziam parte de minha vida. Então minhas brincadeiras eram pular corda, amarelinha,roda-roda,jogar peteca e o que mais gostava era subir nas arvores e fazer delas minha casa. No período escolar, na fase do ensino fundamental, o que na época era chamado de 1°grau, foi uma fase ótima, adorava estudar, porem em educação física não tive tanta sorte, pois o professor foi o mesmo todas as series e ele deixava sempre a aula livre, não tive acesso a aprender esportes a não ser como brincadeira. Nas festas da escola, nunca participei, pois minha mãe era testemunha de Jeová e a participação não era permitido, o que de fato não concordava e não concordo. Então concluo que meu desenvolvimento como atividade corporal, tanto em casa como na escola, foi representada em minhas brincadeiras, a qual amava e amo recordar.


Diário de Maria Isabel Marinho de Souza







1 – Como eu percebi meu corpo na escola quando criança ou adolescente.
Acredito que passei a perceber meu corpo na escola quando comecei a fase da adolescência durante os treinos de educação física onde se torna visível às habilidades e dificuldades para alguns jogos esportivos.

2 – Como eu vejo a minha relação com o corpo hoje.
Sou uma pessoa bem resolvida com meu corpo, gosto dele exatamente do jeito que é, e não fico procurando defeitos ou algo que precisa melhorar, não gosto de tatuagens nem de piercing, pois gosto de tudo o mais natural possível. 

3 – O que eu aprendi na disciplina de linguagem corporal.
 Aprendi sobre as agressões do corpo, sobre as habilidades que algumas pessoas têm para certas atividades e também a forma como podemos adquiri-las com esforço e dedicação e como trabalhar com os alunos a coordenação motora.

4 – Como foi meu desempenho nas atividades praticas.
Sempre me dediquei e procurei exercer todas as atividades da melhor forma possível.

5 – Como eu vejo a importância da linguagem corporal na escola
Entendo que a linguagem corporal é muito importante na escola tanto para os professores quanto para os alunos. Os professores podem usar os conhecimentos da linguagem corporal para saber quem está triste, feliz ou se existe algum problema sério dentro ou fora da escola com seus alunos, podemos usar a linguagem corporal com os alunos para que conheçam melhor seu corpo, saibam como trabalhar algumas dificuldades de aprendizagem através de atividades corporais, pois todos nós usamos a linguagem corporal para nos expressar para aprender e realizar atividades, entretanto não percebemos que nossos gestos e expressões faciais dizem muito mais do que queremos dizer verbalmente, é muito importante que os professores saibam decifrar esses sinais corporais, para entender e sabem como trabalhar o ensino e aprendizagem com cada um.


Diário Rebeca Vilas Boas Rocha 


Eu sou o "menino" na foto, a manina de
óculos é minha irmã mais velha
Quando criança eu era uma “menina moleque”, gostava de brincar de brincadeira de menino na escola e em casa de boneca, mas só em casa. Eu realmente parecia mais com um menino e com o tempo, quando tinha uns 13 anos comecei a ter interesse em ficar mais feminina porque eu comecei a gostar de meninos e me sentia feia porque não parecia com o que passava na TV e com as outras meninas da escola. Isso me mudou aos poucos eu fiquei mais bonita mais feminina, mas depois que alcancei isso não procurei mais me espelhar nos outros e no que a TV passa e sim em um estilo meu e isso fez com que eu tivesse muitas mudanças com em um espaço de mais ou menos 4 anos oitava série e ensino médio.
O que mais me marcou esse ano com a disciplina de linguagem corporal é a divisão que acabamos fazendo naturalmente de “coisas de menino e de menina”, eu como disse, era uma menina moleque e minha mãe sempre brigava comigo por ficar andando no meio de um monte de menino, ela se preocupava com meu comportamento.
Durante as aulas pude desenvolver bem principalmente nas aulas praticas as informações passadas puderam deixar clara a importância de reconhecer o comportamento da criança na escola, o que atrai e darmos as opções para ela poder fazer diversas coisas independente se é de menino ou menina, pois não há mal em jogar bola ou em cozinhar.

Várias fazes da minha adolescência, até a 3º imagem da primeira fileira me
importava menos com a aparência imposta pela mídia e pelos outros e comecei
a ter meu próprio estilo ou o que mais me agradava.

Diário de Eliana Pereira da Silva Mendonça





Querido diário vou relatar aqui algumas passagem da infância,  foi quando os meus pais se separaram eu tinha 07 anos. Após três anos que passaram meu pai dissidiu levar eu e meus irmão para Portugal. Meus pais eram portugueses já são falecidos. Nessa época morei lá por três anos, um ano com meu pai, inclusive estudei num Colégio de freiras era uma educação rígida, inclusive aprendi a escrever para melhorar a minha caligrafia  com caneta de tinteiro eles gostam e mantem muito sua tradições. No ano seguinte meu pai teve que retornar ao Brasil e voltou com meu irmão deixando eu e minha irmã, e tive que sair do Convento e ter que ir para uma escola publica perto da casa da minha tia que era esposa do meu tio irmão do meu pai, só que meu tio ficava o ano fora trabalhava na França, só vinha para casa nas sua férias de serviço. Bem voltando ao assunto do meu ensino foi muito difícil a minha adaptação, tanto das crianças me tratarem diferente como se eu fosse do outro mundo, achavam engraçado o meu modo de falar de se vestir de se comportar. Na escola eu era uma das crianças esperta devido ter já ter estudo no Brasil como no Colégio Particular de lá.O ensino tinha bastante leitura, mas o forte deles era mais matemática, então era uma da matéria que eu mais gostava e  trabalhavam muito com contas principalmente com multiplicação e divisão. Por gostar dessa matéria eu me superava perante aos outros alunos, isso era bom e ao mesmo tempo também era ruim, as crianças não gostavam muito de que eu soubesse mais que elas, afinal eu era uma forasteira. Quando eu voltei para Brasil, meu pai e meu irmão foram me buscar no aeroporto, foi quando eu percebi, porque aquelas crianças viviam querendo me ouvir falar, eu percebi ao ouvir o meu irmão pronunciar as palavras não consegui entender direito o que ele falava, porque os brasileiros falam muito rápido e com muita gíria no seu linguajar era engraçado. Quando tive que voltar a estudar aqui de novo, passei novamente todo o processo de adaptação, tanto na linguagem quanta a escrita que são diferentes, confundia com algumas letras, por causa da forma que eu falava. Já as crianças daqui me aceitaram melhor, mesmo com o meu sotaque, mas com o passar do tempo eu fui me adaptando e os coleguinhas também. Esta história faz parte da minha vida e verídica, estou compartilhando agora com vocês.

1º - percebi o meu corpo na escola, quando era criança, através de brincadeiras, e na aula de Ed. Física. Desenvolvendo a minha capacidade física e habilidades motoras. Descobrindo o meu alcance pela realização de movimentos livres e criativos, e tendo uma evolução para vida social.
2º - Hoje, adulta tanto o corpo como os movimentos modificaram, em compensação o intelecto pensamento, sentimento e minhas ações, se aprimoraram. Portanto, não tenho nada que me incomoda referente as minhas condições físicas ou aparência, graças a minha evolução de vida.
3º - Aprendi com essa disciplina, que temos que ir em busca do desenvolvimento para nossa capacidade física, habilidades motoras, mentais e sentimentais, unindo o corpo e o espírito do ser humano.
4º - Meu desempenho no começo foi incômodo(vergonha) por ser uma atividade diferente das outras. Temos que interagir uns com outros nas práticas. Mas com o passar do tempo fui observado que era uma atividade divertida, mas me fez  sentir bem e fui me aprimorando e evoluindo.
5º - A importância da linguagem corporal na escola se dá através do ensino, mas antes de tudo temos que observar se esse aprendizado terá influência positiva ou negativa. Podendo transmitir esse ensinos nas crianças por meio dessa expressão poderão sentir, conhecer, e expressar. Sendo uma base solida para a escola refletir e que permaneça na influencia social..




ESCRITO POR 
Eliana Pereira da silva Mendonça RA 912211111
Maria Isabel Marinho de Souza RA 912213308
Viviane Muniz Fernandes RA 912200925
Rebeca Vilas Boas Rocha RA912208901 

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