terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Recreação Infantil


7 Recreação no século XXI
Hanne Moreira Cordeiro RA: 912209298
                                    Jucélia Santos Dutra RA: 912211731
Lindinalva Cristina da Silva RA: 912208322
                            Raquel de Jesus dos Santos RA: 912204491
Thaissa Gonçalves Varjão RA: 912207459




O termo Recreação é hoje passível de análise por muitas óticas diferente. Para Uvinha (2004), “A recreação pode significar muitas coisas para muitas pessoas. É uma palavra que é reconhecida, em uso comum, e ainda é raramente definida de forma clara. Para alguns, ela pode ser usada intercambiando com o conceito de ‘lazer’; para outros, ela tem conotação mais específica, que define e distingue uma distinta área comportamental.” (4)
Aqui optaremos por distinguir a Recreação de maneira bem específica, como uma manifestação cultural que se caracteriza por divertir e entreter o indivíduo que dela participa. É por essência uma prática lúdica onde a participação busca ser prazerosa e produzir no individuo ou na sociedade um movimento de mudança positiva, de renovação, um revigorar da mente ou do corpo, ou ainda de ambos.(6)
Em seus estudos Silveira propõe que "uma vivência recreativa típica sugere ser conduzida ou promovida por um profissional especialista ou instituição recreativa, e pode ter objetivo puro de diversão e entretenimento, bastando-se em si mesma, assim como pode visar um ganho adicional, intelectual, social, emocional, terapêutico, físico, entre outros." (7)
A prática recreativa não é algo que possa ser pré-definida por um período do dia, por um tema ou por um local e não está relacionado a um fazer em específico. Está mais relacionado a uma motivação, ao que leva o indivíduo àquela prática ou vivência, assim como a abordagem lúdica e prazerosa no transcorrer destas. Na prática, o que para muitos pode ser trabalho, ou estudo, para outros pode ser recreação, por exemplo, para um músico profissional tocar um instrumento ou estudar partituras é trabalho. Este mesmo músico pode passar divertidas horas pescando e se recreando. Para um pescador profissional, por outro lado, pescar é trabalho sendo que talvez tocar um instrumento ou estudar uma partitura é que possa garantir-lhe boas horas de recreação!
Para melhor compreender a recreação talvez valha a pena entender melhor também os termos que, por afinidades, cercam esta área e se relacionam intensamente com ela.



Recreação e Ludicidade

É importante entender que uma vivência recreativa sempre será lúdica. Entretanto um elemento lúdico nem sempre faz parte do universo da recreação.(6) Vamos entender melhor esta relação:
Lúdico, segundo Freinet (1998) pode ser apresentado como:
(...) um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de viver, de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior do nosso ser e só pode ser comparada à impressão que temos por uns instantes de participar de uma ordem superior cuja potência sobre-humana nos ilumina. (5 - pg.304)
Deste modo o lúdico não está relacionado a uma vivência, dinâmica, experiência ou prática, mas a uma sensação, a um estado de espírito, a uma condição humana. Podemos ter por exemplo, uma parede lúdica, pelo simples fato desta parede transmitir a quem olha uma sensação agradável, divertida, sedutora. Podemos ter em um cardápio de um restaurante, pratos lúdicos, por sua apresentação colorida, criativa, estimulante. Podemos, dentro da mesma linha de raciocínio ter um carro lúdico, uma roupa lúdica, um livro lúdico, mesmo que estes elementos não criem uma prática vivencial. Do mesmo modo podemos também ter jogos lúdicos, aulas lúdicas, palestras lúdicas, programas de TV lúdicos, uma gestão lúdica de uma empresa, etc... Deste modo o lúdico também faz parte do universo do lazer, do entretenimento, da decoração, da arquitetura, da educação, entre outros.
Ao mesmo tempo o lúdico traça um paralelo muito forte com a recreação uma vez que todo programa recreativo deve ser, obrigatoriamente, lúdico!

Recreação e Lazer

A Recreação é comummente apresentada de maneira ligada à área de lazer quase como se o binômio “Recreação e Lazer” possuísse um significado único. Isto talvez ocorra por ambas às áreas possuírem características comuns como o componente lúdico, a busca da satisfação pessoal, a flexibilidade nas regras. Mas recreação e lazer não estão restritos um ao outro, embora muitas vezes encontraremos vivências que pertencem às duas áreas. (6)
Podemos apontar casos como a ação de ler um livro, degustar um bom vinho, visitar uma exposição de pinturas, de flores, ou de carros, ouvir música, ir a uma festa, conversar com os amigos ou frequentar redes sociais, entre muitas outras, que podem se caracterizar como atividades de lazer, sem que sejam, por definição, atividades recreativas.
Igualmente podemos encontrar uma gincana cultural ocorrendo em meio a uma aula escolar, um concurso de leitura, uma visita guiada a um museu, um “outdoor training” gerencial de uma empresa, entre outras, que podem se caracterizar como atividades recreativas, sem que sejam atividades de lazer.
O que diferenciam os estes exemplos daqueles, é que os primeiros ocorrem em horários descompromissados, tempos livres, disponíveis, onde não há tarefas obrigatórias por se fazer. São atividades do universo de escolhas do indivíduo, onde ele participa, sozinho ou em grupos, de atividades que escolheu por decisão própria e destituído de qualquer compromisso financeiro, profissional, social ou educacional. Já nestes exemplos recreativos, as atividades ocorrem dentro de um período que pode ser ou não compromissado. Gincanas escolares, treinamentos gerenciais ocorrem respectivamente em um horário determinado para a educação ou para o trabalho, por exemplo. Não são horários de lazer. Mas podem também ocorre vinculados ao lazer, de maneira voluntária e descompromissada. Neste caso o que diferencia o lazer da recreação é que esta deve ser planejada, ser conduzida ou proposta por um profissional, equipamento ou entidade recreativa, enquanto que aquela pode ocorrer espontaneamente. A recreação é uma vivência intencional, existe um objetivo em sua prática, e este objetivo deve ter sido elaborado por um profissional competente para tal. Este objetivo pode ser intelectual, emocional, social, assim como pode ser a diversão, o entretenimento por si só.
Silveira (2011) observa ainda em relação ao lazer a necessidade do levantar os aspectos do dito “lazer ilícito” que está relacionado à práticas ilegais sob ponto de vista da legislação de um determinado país. No Brasil, por exemplo, o uso de drogas, rachas de automóveis, rinhas de animais, prostituição, jogos de azar, entre outros, são práticas de lazer consideradas ilegais. Apesar de proibidas pela lei do país, são amplamente realizadas por indivíduos, individual ou coletivamente, em todo o território nacional. Estas práticas são voluntárias, ocorrem em um momento da vida não comprometido e visam o prazer do participante, o que caracterizam atividades típicas de lazer. Não entraremos aqui em uma discussão moral, ética, política ou legal. Gostariamos porém de apresentar que este caráter ilícito não permite a caracterização de tais práticas como recreativas, uma vez que não condizem com a proposta de crescimento individual ou social, de revigorar das forças, de revitalizar, que são característicos do trabalho recreativo. Igualmente se tornam incopatíveis com a necessidade de objetivos elaborados por um profissional, que também é essência do trabalho recreativo. Como pode um profissional idealizar, planejar e implementar uma proposta ilicita?!

Recreação e Ócio

Já o vínculo do ócio com a recreação já se apresenta de maneira mais truncada.
Embora o termo “ócio” possa apresentar significados diferentes em outros idiomas e países, no Brasil é geralmente relacionado ao não fazer nada, ao descanço, à contemplação, até mesmo à preguiça. Está intimamente ligada ao lazer e a opção pessoal pela não atividade, contando com um investimento de tempo em momentos mais intimistas.
Deste modo, é raro vermos profissionais planejando a recreação baseada predominantemente no ócio. Apesar disto, momentos de contemplação, reflexão, relaxamento e descanço fazem parte de muitos programas recreativos, comtemplando o vínculo destas áreas de estudo. (6)

Recreação, Atividade Física e Esporte

A recreação teve como um de seus berços a Educação Física e talvez por isto ela hoje ainda se encontre tão relacionada às atividades físicas e aos esportes. Entretanto estas relações também não são umas de suas limitantes. Pelo contrário, tanto esportes, como o futebol, voleibol, baseball, etc, como atividades físicas, como correr, pular, lançar, chutar, etc, sempre se apresentaram como grandes elementos que compõem a prática recreativa, juntamente com a música, a dança, as artes em geral, a preservação ambiental, as bases terapêuticas, o convívio social, o relaxamento, a contemplação, a linguagem, entre outros assuntos de grande importância para o contexto recreativo.
Disto, podemos dizer que também o esporte e a atividade física fazem parte do universo da recreação, assim como a recreação muitas vezes faz parte do universo dos esportes e da prática física, sem, no entanto, se caracterizarem como áreas comuns (mas sim afins)

Recreação, Jogo e Brincadeira

Assim como o esporte e a atividade física, o jogo e a brincadeira representam parte importante do escopo da recreação, mas esta não se basta naqueles.
O jogo é estratégia importante para alguns momentos onde se visa o trabalho com regras, o desenvolvimento coletivo, o desempenho em equipe, o aprender a ganhar ou perder, entre outros conteúdos recreativos.
A brincadeira por sua vez se incorpora com constância na recreação, por seu contexto lúdico e divertido.
Entretanto existem jogos não recreativos, como as competições esportivas e os jogos de azar, por exemplo. Assim também existem brincadeiras que não são recreativas como a brincadeira de satirizar um amigo, as brincadeiras de “mau gosto” como “passar o pé” no colega de sala, colar um bilhete nas costas de um colega com frases negativas, entre outras.

Referência Bibliográficas

·         SCHWARTZ, Gisele Maria, Recreação e Lazer, Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2004.
·         MARINHO, A. - A educação ao ar livre e o aprendizado sequencial: possibilidades de vivência na natureza, CONBRACE - Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 13, Caxambu (MG), Anais... Caxambu, 2003, CD-ROM
·         MARINHO, A - Atividades recreativas e Ecoturismo: a natureza como parceiraa no brincar, (capítulo de (1))
·         UVINHA, Ricardo Ricci, Atividades Recreativas e Turismo: Uma relação de qualidade, (capítulo 2 de (1))
·         FREINET, Célestin. A educação do trabalho. 1ª ed. São Paulo-SP : Martins Fontes, 1998;
·         SILVEIRA, Ronaldo Tedesco. O profissional da Recreação. Recreação Magazine, ISSN 2179-572x, disponível em <www.recreacaomagazine.com.br>, acesso em 10 jan 2012.
·         CELEIRO. Recreação. disponível em <www.projetoceleiro.com.br> acesso em 10 jan 2012.

Recreação no século XXI

 

 

Atualmente vivemos numa era de mudanças a uma velocidade inimaginável, a educação física, recreação e a animação são exemplos notáveis dessa velocidade e da transcendência das mudanças por vir.

As mudanças ocorridas nas últimas décadas se iniciaram nos anos sessenta, no USA e a Europa, lamentavelmente os países da América Latina e os países em desenvolvimento em geral, não fizeram parte desses primeiros movimentos importantes e alguns deles ainda seguem com os planejamentos da primeira metade do século vinte. A recreação por sua vez, intimamente ligada à educação física escolar, em nosso meio, também não seguiu os acelerados mudanças dos países industrializados.
A recreação por sua vez, especialmente com o advento do conceito de "leisure" ou "loisir", com a conquista do tempo livre e sua adequada utilização, se transformou em uma das preocupações da sociedade, chegando a reconhecer o século XXI como a época da recreação, da animação e do tempo livre.

Nos países industrializados a população destina 25 por cento de seus ingressos a atividades, equipamentos e serviços de recreação e animação, incluído o turismo, apesar de dispor de instalações, recursos humanos e programas oferecidos pela escola, a comunidade ou governamentais.

Nos países em desenvolvimento a grande maioria da população, que necessita recreação para ter alguma satisfação na vida e pelo contrário não dispõe programas nem instalações adequadas, não existe o mesmo nível de compreensão da importância da recreação para todos os seres humanos, todos os dias de sua vida e em conseqüência as instituições, os governos e as próprias comunidades não contribuem com este aspecto básico do desenvolvimento e o bem-estar humano.

As razões para estas diferenças não é só de caráter econômico, mas também culturais, educativos, sociais e ambientais. E entre elas provavelmente uma das mais importantes é a formação de recursos humanos, nos países industrializados é claramente diferenciada para educação física e recreação, ao extremo que as instituições que formam esses recursos têm programas dependentes de departamentos ou faculdades diferentes, com muito poucos elementos em comum.

Enquanto nos países em desenvolvimento o professor de educação física continua sendo "o" profissional que deve estar capacitado para assumir a atividade física e a recreação de todos, o que claramente não é possível e limita o desenvolvimento das atividades.

Acreditamos que a recreação e a animação será uma área importante na formação dos alunos do curso de Educação Física, como também na formação de outros profissionais que estejam utilizando-se de métodos lúdicos ou da animação em seus trabalhos. Sabemos que o mercado do lazer, diversão e entretenimento são uma das áreas que mais se desenvolve no Brasil e no Mundo. Sendo assim, este área tem grandes perspectivas para os profissionais com esta formação. Acesse o link e veja várias práticas de Recreação e Lúdicidade que nos dias de hoje estão sendo usadas.                                .
http://www.youtube.com/watch?v=bOZx83wCqEc

Ver também 


Brincadeira


 



 Lúdico












As brincadeiras lúdicas usadas no desenvolvimento da criança e colaborando no desenvolvimento de sua imaginação.





Existem várias brincadeiras lúdicas em prol do desenvolvimento infantil.

Entretenimento






A mídia televisão usado de forma inteligente em relação ao aprendizado da criança com canais interativos. Quer saber, mas em relação há esses canais acesse :http://www.canalkids.com.br/cultura/index.php3http://discoverybrasil.uol.com.br/http://www.futura.org.br/
 

 Lazer









Área de lazer onde as crianças se divertem de montão.




Soltar “pipa” é muito legal, mas que seja em lugares onde há criança não corra riscos e não ponha a vida de outras pessoas em risco também!



Passatempo

Passatempo uma forma da criança usar sua critividade e usar o racicionio.                                                                                       


  Jogos Infantis








 jogos eletrônicos também fazem parte do cotidiano das crianças.












Acesse o link e veja vários jogos eletrônicos na rede.




...brincar não é um aspecto predominante da infância, mas é um fator primordial no desenvolvimento. (Vygotsky, 1978:101)
 

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